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Agroindústria cresceu 1,9% em junho, na comparação com maio de 2020

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19/08/2020 - 08:21h

Imagem: stevanovicigor, de envatoelements

Imagem: stevanovicigor, de envatoelements

O Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro) de produção física referente a junho de 2020 mostrou que a agroindústria cresceu 1,9% em relação ao mês anterior, já considerando os ajustes sazonais. A divulgação foi feita nesta terça-feira (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Este é o segundo mês consecutivo de taxas de crescimento positivas para a produção do setor.

Ou seja, o mês de junho foi melhor do que maio que, por sua vez, já tinha sido melhor do que abril.

Isso indica que o pior momento da crise na agroindústria, causada pela pandemia de Covid-19, já tenha sido ultrapassada.

Três fatores
“É importante ressaltar que, para essa base de comparação, a aceleração do crescimento foi generalizada entre os principais segmentos”, diz a FGV no relatório que destrincha o PIMAgro.

O segmento de Produtos Não-Alimentícios registrou expansão de 4,1%.

O de Produtos Alimentícios e Bebidas apresentou uma leve alta de 0,8%.

Há três fatores que explicam a recuperação da agroindústria.

Primeiramente, o relaxamento das restrições de circulação de pessoas nos grandes centros.

Além disso, houve aumento da demanda por alimentos e bebidas, devido às transferências de renda via auxílio emergencial e à expansão ainda mais acelerada das exportações do setor.

Projeção para agroindústria
Segundo a FGV, por conta dos sinais de recuperação do setor, houve revisão para cima as projeções para 2020.

Ou seja, agora espera-se uma contração de 4,2% na produção agroindustrial.

Antes, era de queda de 7,0%.

Essa queda é derivada da perda de dinamismo de Produtos Não-Alimentícios, com menos 9,7%.

Já Produtos Alimentícios e Bebidas deve ter expansão de 1,0%, diz o relatório.

Assim, Produtos Alimentícios e Bebidas passam de uma queda de 2,7% no ano para uma alta de 1,0%.

E o setor de Produtos Não-Alimentícios tem revisão de queda de 11,6% ao ano para queda de 9,7%.

“Por trás da contração da Agroindústria, há a perspectiva de contração do PIB, depreciação do real (comparado com a média de 2019), deterioração das expectativas do empresário industrial, forte expansão das exportações de Produtos Alimentícios e Bebidas e uma intensa diminuição das importações de Produtos Não-Alimentícios”, diz a FGV.

fonte: Eu quero investir, escrita por Fernando Augusto Lopes

 

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