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Uma luz no fim do túnel para a economia

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08/02/2021 - 08:28h

Alguns fatores conspiram para um cenário de crescimento no país, apesar do atraso no calendário das vacinações. Ainda assim, o início da vacinação sinaliza a esperança que o mercado precisa, no qual as previsões de retomada da atividade econômica para o segundo semestre tornam-se mais reais.

Por outro lado, temos a âncora que puxa a economia para baixo, com regras mais severas de distanciamento social por conta do agravamento dos quadros de Covid-19.  

Penso que os controles sanitários impostos aos shoppings, comércios em geral, restaurantes, bares, escolas estão sendo atendidos, mesmo porque a fiscalização é muito atuante neste sentido.  

No entanto, é importante que se faça uma reflexão sobre quais locais apresentam maior risco de transmissão. Conforme algumas pesquisas e publicações de muitas prefeituras e Estados, hospitais, bancos e, principalmente, o transporte público são locais de maior aglomeração e de maior risco de contágio.

Se as atividades econômicas precisam reduzir em 40% a permanência dentro dos estabelecimentos, acompanhadas de medidas como higienização, uso de máscaras, luvas etc., logo deve-se aumentar o número de ônibus, trens e metrô, além da higienização igual à exigida nos estabelecimentos comerciais. Dessa forma, teríamos resultados mais positivos ao invés das restrições de fechamento total das atividades econômicas.

Auxílio emergencial
O auxílio emergencial foi uma das ferramentas que impulsionou a economia, pois este recurso foi diretamente para o varejo, ou seja, para consumo direto e com  isso, saímos de um resultado pessimista de 9,7% na queda do PIB de 2020 para a previsão do fechamento do PIB - 4,36%, impulsionado pelo retorno das atividades econômicas e a necessidades das famílias de demandarem.

Com o fim do auxílio emergencial, os olhos se voltaram para o Governo Federal, na expectativa de que o auxílio retornasse e aliviasse o agravamento social. No entanto, governadores e prefeitos se esquecem que a população sem renda também pode e deve ser atendida pelos serviços sociais locais.  O que quero dizer é que o auxílio emergencial também deve ser preocupação dos Estados e Municípios, a exemplo da cidade de São Paulo que, no final do ano de 2020, aprovou um auxílio municipal para famílias vulneráveis no valor de R$ 100,00.  Recentemente, o prefeito de Belém também sancionou auxílio municipal, de R$ 450,00.

O governo federal pagou R$ 250 bilhões em auxílio emergencial a 67,8 milhões de brasileiros, o que deixou as contas públicas em estado de atenção. Ainda assim, ele sinaliza cortes em outros setores para retomar o pagamento com a finalidade de evitar o agravamento da crise econômica advinda das medidas de distanciamento social.

O que não se pode admitir é que os auxílios emergenciais estaduais e municipais sejam utilizados como ferramenta política de ataque ao governo federal, uma vez que nada mais são do que uma medida social para manter a atividade econômica ativa e, consequentemente, a geração de empregos.

Previsões econômicas
Podemos esperar momentos difíceis se continuarmos com as atuais e duras medidas restritivas, combinadas com a falta de pagamento do auxílio emergencial para atender as pessoas que perdem seu sustento com fechamento das atividades. Como o próprio Ministro Paulo Guedes disse: teremos orçamento de guerra para a manutenção da economia.

Estudo financiado pela Universidade de Zurique levantou que a falta de emprego representa um risco muito grande quando o assunto é saúde mental, ansiedade e depressão, sendo a causa de um a cada cinco suicídios no mundo. Isto é, a falta de emprego e renda também podem matar, assim como a Covid-19.

Portanto, economia e saúde, precisam andar juntas. Com a vacinação, vemos uma luz no fim do túnel, na esperança de um futuro sem Covid-19. Planejamentos estão sendo feitos e refeitos para que possamos finalizar o ano de 2021 com um crescimento econômico acima de 3%. Veremos.

fonte: Contábeis, escrita por Alessandro Azzoni

 

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